9 de dezembro de 2025
O QUEBRA-NOZES

 


    Eu já falei aqui que um de meus filmes de Natal favoritos é Barbie: O Quebra-Nozes, mas ainda não tinha lido o conto original que deu origem ao longa e ao belíssimo ballet de Tchaikovski, felizmente, a editora Zahar publicou esse clássico em uma edição de bolso de luxo em capa dura e eu não resisti e comprei. 

    Já na capa da edição de O Quebra-Nozes fica claro que vamos ler a versão clássica, escrita por Alexander Dumas, e a versão original, escrita por E.T.A. Hoffmann, o que torna a experiência ainda mais interessante, pois podemos comparar as versões. 

    Em História de um quebra-nozes, Alexander Dumas inicia a narrativa de forma irreverente e deixa claro que esta não uma criação sua. A história de O Quebra-Nozes , já bem conhecida, aparece aqui, mas mostrando como a personagem-título se tornou o que é e o porquê. O enredo tem elementos bem característicos do século XIX, algo interessante. a escrita de Dumas é bem simples e dentro do imaginário dos contos de fadas. Essa versão é repleta de magia, moralidade e elementos maravilhosos.

    Já em O Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos, de E.T.A. Hoffmann, temos, a mesma história apresentada por Dumas, as únicas diferenças são os nomes das personagens e o acréscimo de uma irmã mais velha para a protagonista. Achei os capítulos de batalha muito chatos em ambas as versões e aqui, mais uma vez, temos várias questões de gênero relacionadas ao período e que, hoje em dia, já não cabem mais na sociedade. 

    A edição da Zahar é muito linda, cheia de ilustrações, com uma ótima revisão. O Quebra-Nozes para mim é uma história que traz toda a magia do Natal e foi muito bom conhecer as origens literárias dela. Apesar de não ter gostado das cenas de batalha, isso não tirou o brilho dessa narrativa para mim. 


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