Olá, pessoal! Empaquei na leitura de O conde de monte Cristo, gente! Mas eu tenho fé no meu São Machado de Assis (kkkk) que hei de terminar essa leitura! Enquanto isso, acabei lendo o primeiro livro de uma saga composta por 14 volumes, sim, sou doida, mas eu adoro romances medievais! E quando soube da Sada dos Plantagenetas que conta a trajetória dos maiores governantes da Inglaterra daquele período, não resisti!
O primeiro livro, tem como título Prelúdio de Sangue, pois ele é realmente o inicio de toda uma dinastia que possui descendentes até hoje! Rainha Elizabeth II é um deles. Na primeira metade da narrativa somos apresentados, por um narrador onisciente, à Eleonor, jovem francesa herdeira do grande ducado de Aquitânia, muito mais poderoso do que as terras do próprio rei de França. Eleonor é uma moça jovem, mas sabe o quer. Ela é culta em uma época em que raros eram os reis que sabiam ler e escrever, logo, utiliza-se de sua inteligência e agudeza para conseguir o que quer e ela quer, simplesmente, governar tudo. Nossa jovem duquesa casa-se com o rei francês Luís VII e com ele tem duas filhas e uma relação conturbada, ambos são muito diferentes! Enquanto ela quer dominar o mundo, Luís é discreto, não suporta guerras e gostaria de ter sido padre, a união não dá certo, e como o jovem rei tornou-se um obstáculo em seu caminho, Eleonor simplesmente o descarta e volta suas atenções a outro jovem: Henrique Plantageneta, o próximo rei da Inglaterra.
Eleonor de Aquitânia - Rainha dos Trovadores. |
O casamento de Henrique e Eleonor começa muito bem: ambos são jovens (apesar da diferença de 12 anos de idade entre ela e o rapaz), são decididos, ambiciosos e muito poderosos, entretanto, essas qualidades, que no inicio ajudaram a unir o casal, tornam-se as causas dos conflitos e brigas entre eles, além é claro, das infidelidades de Henrique, que para Eleonor, tida como a Rainha do Romance e dos Trovadores, são ofensas que ela jamais perdoará.
Como dito acima, a Rainha é muito perspicaz, ela sabe que não pode lutar abertamente contra seu segundo marido e por isso, decide colocar os filhos contra ele, iniciando a desunião da família que culminará no segundo livro: O Crepúsculo da Águia.
Brasão dos Plantagenetas |
Agora, falando de minhas impressões gerais, não gostei muito da escrita da autora, senti falta de uma linguagem um pouco mais erudita que me transporta-se ao clima medieval, outra coisa que me deixou louca foi o fato da autora ter transformado Eleonor numa mulher fútil e sórdida, uma pessoa tão culta e tão bem trabalhada para ser governante, não teria, ao meu ver, os pensamentos tolos que a personagem tem em várias passagens do livro. A personagem que menos gosto é Henrique II, ô homenzinho chato! Gente, o cara tem "acessos de raiva" quando não o obedecem e começa a deitar no chão berrando feito um bebê! Por favor, né!
A personagem que mais gostei foi o chanceler Thomas Becket, o cara é a única pessoa integra de toda a história! Gostei muito dele e de sua posição inflexível perante um rei egocêntrico e moleque, como Henrique.
No todo, esse primeiro livro agrada em alguns momentos e desanima em outros, eu lerei a continuação porque a partir da segunda metade, o livro dá uma guinada muito boa e me interessei muito mais pela estória, mas não sei se os fãs de Bernard Cornwell apreciariam essa saga...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentar leva apenas alguns segundos...Sua opinião é muito importante! =D