O gamo-rei
Existe um motivo para eu ter demorado nove anos para eu dar continuidade as leituras de O ciclo de Avalon: fiquei saturada do estilo narrativo de Marion Zimmer Bradley e de sua principal colaboradora, Diana L. Paxson. Contudo, O gamo-rei provou-se uma leitura interessante e muito prazerosa, algo realmente surpreendente após o desastre que é A grande rainha... (mas esse é o meu ranço da Guinevere falando).
Em O gamo-rei, a história começa alguns anos após o término do livro anterior: Morgause, agora viúva, governa o reino de Lot e cria o filho de Morgana como se fosse seu, e seu poder sobre o garoto é ameaçado quando Viviane o reivindica para Avalon.
Nesse mesmo período, Morgana vive na corte de Arthur e percebe como Guinevere o tem influenciado a, cada vez mais, abandonar a fé antiga, voltando-se para o cristianismo, o que a deixa exasperada e muito irritada com ambos.
O reino passa por um período de relativa paz, contudo, Guinevere é raptada, (por pura burrice dela, diga-se de passagem) torturada e salva apenas por Lancelote. Após esse ocorrido, eles se tornam verdadeiramente amantes, ou seja, consumam o negócio, e todos na corte sabem disso. Em contrapartida, Elaine, prima da rainha, também é apaixonada pelo cavaleiro do Lago, assim, para evitar vários problemas, Morgana intervém e cria um ardil para separar os amantes, unindo Elaine a seu amado.
Em O gamo-rei não há muita ação, no sentido de batalhas, mas o fato da narrativa seguir, principalmente, passos e pensamentos de Morgana torna a história muito interessante de se acompanhar! No final, Marion Zimmer Bradley traz um gancho perfeito para deixar o leitor com ainda mais vontade de ler o último volume da saga, pois o filho de Morgana e Arhtur é "da pá virada" e está com sangue nos olhos para destruir o pai, os cristãos e tudo o que estiver em seu caminho.
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