Olá, pessoal! Samu aqui!
Terminei o último livro da trilogia de Corte de Espinhos e Rosas (ACOTAR, para os bookstans mais íntimos, né). O terceiro livro se chama Corte de Asas e Ruína, e é exatamente isso o que ele é para mim: uma ruína. Pois bem, eu acho que não estava mais na vibe para seguir lendo a série, por isso a leitura se tornou maçante em alguns momentos. Contudo, depois de muita fé e coragem, concluí esse calhamaço de quase 700 páginas.
Nessa altura do campeonato evitar spoilers é um troço meio impraticável, então eu aconselho deixar para ler essa resenha apenas se você já tiver lido o livro 2, mas fica por sua conta e risco, ok?
Nessa nova etapa da história, nossa protagonista safadona (Feyre) arma um plano para se infiltrar na Corte Primaveril e descobrir os planos “malégnos” do grande vilão sem nome, o rei de Hybern. Em seguida, após completar sua vingança (porque ela foi lá mais para se vingar do ex-namorado tranqueira do que outra coisa), a Feyre volta para os braços do boy magia, que é o atual dela (Rhysand), e ambos convocam uma grande reunião de guerra com todos os Grão-senhores de todas as sete cortes de Prythian, incluindo a infame Corte Primaveril. Juro que adorei a cena da reunião de guerra, foi o ponto mais alto do livro para mim.
Daí em frente a história passa a se atropelar. Parece que a autora se perdeu na quantidade de acontecimentos que entrariam no livro e, quando percebeu, a história já tinha passado das 500 páginas. Sendo assim, o final com a guerra foi extremamente corrido e todos os vários personagens que até então só foram citados, do nada, foram enfiados no meio da batalha final de um jeito que fiquei com aquela sensação de “ué?”.
Também achei bem nada a ver uma cena específica no fim do livro em que a Morrigan finalmente revela o motivo de ela ter passado os últimos 500 anos colocando o Azriel na friendzone. Cara, eu super entendo que a Sarah J. Maas concorre com outras autoras de fantasia, como a Holly Black e a Cassandra Clare que colocam personagens LGBT+, mas isso que a Sarah fez foi meio desserviço (meu ponto de vista, claro). Inclusive, o momento em que ela decidiu “encaixar” essa revelação da Morrigan foi completamente absurdo, só faltou ter uma fala da personagem dizendo: “Feyre, eu sei que estamos LITERALMENTE no meio da guerra, mas eu preciso te confessar sobre minha sexualidade”. What?!
Mas, por outro lado, eu me diverti muito (como sempre) com as cenas da Amren, que pra mim é de longe a melhor personagem da trilogia. Gostei especialmente da atuação dela no desfecho da guerra, só queria que tivesse durado mais. Além disso, o final deixou uma grande interrogação sobre o Tamlin, espero que haja algo sobre ele no spin-off, Corte de Gelo e Estrelas, que lerei em breve. E, por fim, continuo com a mesma opinião do livro anterior: é uma trilogia com uma premissa interessante, mas se tivesse ao menos sido escrita em terceira pessoa, talvez, fosse mais legal.
Menina, eu ri com respeito na parte da grande revelação, hahaha. Que pena que a leitura não te agradou tanto quanto você esperava. Mas realmente é complicado não ter um spoiler de tanto que falam desses livros na internet, viu?
ResponderExcluirBjks!
www.mundinhodahanna.com.br
Oi! Eu li até o segundo e gostei muito, espero que esse não me decepcione.
ResponderExcluirMoonlight Books
@moonlightbooks