Gente, o que está acontecendo?!! Esse ano está muito estranho! Não estou lendo com a frequência que gostaria, mas também, pudera, como os astrólogos disseram, o ano de 2017 é o ano do trabalho e, nossa, estou trabalhando demais, não consigo encontrar tempo para completar minha TBR ou para escrever aqui, algo que me deixa muito chateada mesmo... Esse mês, foi praticamente todo dedicado a Dona Flor e seus dois maridos e não por a história ser chata, ou a narrativa massante, é porque o tempo está escasso mesmo, mas cada hora dedicada a um livro de Jorge Amado é sempre recompensadora.
A história começa no Carnaval, narrando o dia da morte de Vadinho, marido da protagonista que dá título à obra, homem boêmio, fez a esposa sofrer muito durante os sete anos vividos juntos. Após esse acontecimento, temos uma mescla do passado com o presente: vemos como eles se conheceram, suas origens e os anos de casamento e, ao mesmo tempo, como a pobre viúva lida com a saudade do falecido e o conflito interno que isso lhe causa, afinal, ele a atormentou por anos.
Apesar da narrativa se passar na Bahia da "Era do Rádio", Flor é uma mulher independente, tem sua escola de culinária, sustentando-se muito bem sozinha, visto que quando vivo, Vadinho nunca trabalhara e ainda a roubava para jogar e beber.
Mais ou menos um ano se passa e nossa protagonista casa-se com Teodoro, farmacêutico metódico, excelente profissional, excelente pessoa, excelente marido, enfim, o homem exala excelência, no entanto, não é muito criativo na "arte do amor" como era o falecido, fazendo Flor, mais uma vez, entrar em conflito: tem um marido maravilhoso, porém este não consegue aplacar sua paixão, motivo pelo qual ela decidiu casar pela segunda vez, verdade seja dita! É quando surge, sem mais nem menos,o fantasma do primeiro marido, vindo do além para atormentar e quem sabe, por que não, saciar os desejos de nossa heroína...
Como em Tenda dos Milagres, veremos aqui a presença forte do Candomblé e de seus orixás ao longo de todo o livro, algo que, para mim, já vale muito a pena. Apenas uma coisa me desagradou na história desse triângulo amoroso, o excesso de rodeios até chegar à situação-título, isso meio que me fez ter uma interpretação errada do contexto, porque eu não sabia nada, nada a respeito dessa história, mas, de modo geral, Dona Flor e seus dois maridos é uma crônica de costumes muito instigante e deliciosa também.
Eu sempre quis ler um livro do Jorge Amado! Achei bem engraçada a história, sua resenha me fez até imaginar os personagens hahaha acho que começarei por esse livro! Obrigado pela dica! ótima resenha! Não entendo nada de Candomblé, mas espero que isso não me deixe perdida na leitura haha
ResponderExcluirBeijos
Olha preciso ser sincera, gosto mais da escrita da dona Zélia Gattai. Os livros de Jorge Amado são ótimos, mais a dona Zélia era uma escritora muito divertida e sempre me fez ver um filme enquanto lia. Os dois eram casados e a comparação para mim é sempre importante, vc já viu o filme sobre esse livro? Enfim vi tudo isso há uns 30 anos atrás, deve ser até por esse motivo que acabei comparando. Em todo caso é um bom livro!Bjs
ResponderExcluirAh esse livro é um dos meus queridinhos para ler esse ano se encontra-se para comprar, fico feliz que tenha trazido a resenha para nós Andrea, no qual me deixou bem animada e querendo ler.
ResponderExcluirAbraços
Olá!
ResponderExcluirAinda não tive a oportunidade de ler a obra, mas pretendo em breve.
Conheço a história pelo seriado que passou na TV, mas quero muito ler, afinal de contas, Jorge Amado é Jorge Amado né?
Beijos.
Não li este livro, mas conheço a história por conta da tv. Acho difícil um enredo que mostre costumes baianos não citarem os candomblés e orixás Uma coisa que gosto nesta obra é justamente a crônica dos costumes.
ResponderExcluirBjs
Oi, Andrea. Acho que todos algum dia ouvem algo sobre essa história. Eu mesma já vi muitas pessoas comentando sobre, mas nunca li e nem sequer imaginava que o marido retornava do além.
ResponderExcluirNão sei se vou ler, mas obrigada pela sugestão.
Jorge Amado tem umas histórias muito peculiares e gosto da brasilidade e impressa em suas obras, ja li algumas histórias dele, mas essa ainda não. Gostei muito de sua resenha. Bjs
ResponderExcluirSou apaixonada por Jorge Amado, porém não li esse livro ainda, mas está na minha lista desse ano! [AAA] sua resenha apenas me animou mais para ler! Parabéns, amei!
ResponderExcluirOlá, essa história é bem conhecida e nos remete a reflexões sobre nossos relacionamentos, dos nossos pais e conhecidos. Eu gosto dessa forma de contar história do Jorge Amado, pois são sempre histórias marcantes e diferentes. Bjs
ResponderExcluirAndrea, eu só conhecia a história por causa das minisséries.
ResponderExcluirTenho muita curiosidade de ler Jorge Amado.
A história me chama muita atenção.
Eu amo esse livro, aliás, amo o Jorge que é muito Amado. Os livros dele me humanizaram, mudaram minha forma de enxergar o mundo.
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