3 de janeiro de 2017 A senhora de Avalon - Marion Zimmer Bradley

Olá, pessoal!! Feliz 2017 para todos! Vamos começar esse ano concluindo um pseudo projeto de leitura. Quem acompanha o blog deve ter percebido que ao longo do ano li alguns livros do universo de As Brumas de Avalon. Alguns foram ótimos, outros nem tanto e nesse volume, A senhora de Avalon, felizmente, tive uma leitura bem prazerosa fechando esse primeiro ciclo com chave de ouro. Ainda há mais um romance dessa série que pretendo ler, mas ele nada tem a ver com os eventos do Ciclo Arthuriano. 

Pois bem, esse é o último romance, cronologicamente, falando anterior ao de Morgana, Arthur e companhia e é divido em três partes sendo que cada uma delas vai narrar a vida de uma Senhora de Avalon diferente, além do que estava acontecendo com a Grã Bretanha do período. 

Na primeira parte, intitulada, A Feiticeira, veremos a continuação de A Casa da Floresta, tendo Caillean como Grã Sacerdotisa, a primeira relação de Avalon com os cristãos liderados por José de Arimateia - extremamente amigável, porém, após a morte deste, obriga a sacerdotisa a separar a ilha encantada da Ilha dos Padres - e claro, conheceremos também o filho de Eillan e Gaius, Gawen, o primeiro Pendragon e dele, juntamente com Sianna, filha da Rainha das Fadas, surgirá a linhagem tão conhecida de As Brumas. 

Na segunda parte, A Grã Sacerdotisa, acompanharemos Dierna, neta de Sianna, e a jovem Teleri, filha de um príncipe bretão, e esta foi a parte chata do livro! Não me interessei nem um pouco por essa grã sacerdotisa ou por sua sucessora, ou mesmo pelas invasões saxônicas e as incessantes tentativas dos bretões de livrar-se do domínio romano, mas é aqui que começamos a enxergar o modo calculista e até mesmo abusivo como A senhora do Lago interfere na vida de seus protegidos, causando tragédias em suas vidas. 

Já a terceira e última parte, A filha de Avalon, teremos como protagonistas a atual grã sacerdotisa, Ana, e sua filha e futura sucessora, Viviane, sim! Essa Viviane!! Acompanharemos a vida desta moça e sua péssima relação com a mãe, quando digo péssima estou usando de eufemismo, a relação delas é inexplicável até certo ponto da história...

Enfim, esse livro foi infinitamente melhor do que A Casa da Floresta  e agora me sinto preparada para reler uma das sagas mais maravilhosas de todos os tempos e que embalou o final de minha adolescência!