Em 1791 estreava nos teatros de Viena aquela que seria uma das óperas mais famosas e mais consagradas da carreira de Mozart, mesclando os ideais da Revolução Francesa e, consequentemente, do Iluminismo, além de integrar, ou não, alguns elementos da maçonaria por causa de seus testes e iniciações, A Flauta Mágica é uma das óperas mais instigantes para mim e como não tive oportunidade ainda de assisti-la ao vivo, decidi pelo menos ler uma narrativa baseada nela para conhecer melhor essa história tão fascinante.
Felizmente, uma de minhas autoras favoritas fez o ótimo trabalho de romancear essa história, logo, em A Filha da Noite conheceremos com um pouco mais de detalhes a trajetória de Tamino, Pamina, Sarastro e companhia.
No prólogo, descobrimos que esse mundo é composto por humanos, animais e os halflings ( híbridos de humanos com animais). A Rainha da Noite é a grã-sacerdotisa do culto à escuridão e acredita que os halflings devem ser escravizados e sacrificados para conter os fenômenos naturais, mas o templo da noite acaba unindo-se ao templo dos reis-sol de Atlas-Alamésio (nome do local onde se passa a história) com o casamento da rainha com Sarastro, então herdeiro desse templo. O casal tem um filha, Pamina, e após o nascimento desta, eles se separam tornando-se inimigos.
A narrativa começa com Tamino, um príncipe de terras distantes, convocado por Sarastro para participar dos Ordálios, uma espécie de prova espiritual e de auto-conhecimento, porém, no caminho, acaba adentrando o território da Rainha e conhece Papageno, um halfling pássaro. O rapaz percebe o modo como o Papageno e outros de sua espécie são tratados e não gosta nada disso, mas é pego pelo encanto da Rainha que lhe faz uma proposta: sua filha e herdeira foi sequestrada por Sarastro e se Tamino conseguir resgatá-la, se tronará seu marido e futuro rei, para que ele tenha um resultado satisfatório em sua missão, ela lhe dá "a flauta mágica", um instrumento que guarda os mensageiros da Verdade e pode ser útil em sua jornada.
Nas terras de Sarastro, Pamina descobre o fato do mesmo ser seu pai e fica chocada e os conflitos internos começam a aparecer, pois as doutrinas de seus pais são muito diferentes.
Quando os dois jovens se encontram é lhes dava a oportunidade de enfrentarem os Ordálios juntos, Papageno, acompanhante do príncipe, também enfrentará os testes e ganhará, se passar, o coração de Papagena, dama de companhia de Pamina.
Essa história fala muito a respeito da busca pela liberdade, igualdade e fraternidade (soa familiar?) e é bem visível a diferença de postura entre a Rainha da Noite e Sarastro o que já nos deixa mais ou menos a par do desfecho da narrativa.
Algo um pouco estranho e que, na minha opinião, se mostrou desnecessário, foi o teor sexual em várias passagens do livro, ficou um pouco sem propósito, pelo menos para mim.
Então é isso, gente, se você como eu sempre teve curiosidade de conhecer o enredo de A flauta mágica, essa leitura é uma ótima oportunidade.
No prólogo, descobrimos que esse mundo é composto por humanos, animais e os halflings ( híbridos de humanos com animais). A Rainha da Noite é a grã-sacerdotisa do culto à escuridão e acredita que os halflings devem ser escravizados e sacrificados para conter os fenômenos naturais, mas o templo da noite acaba unindo-se ao templo dos reis-sol de Atlas-Alamésio (nome do local onde se passa a história) com o casamento da rainha com Sarastro, então herdeiro desse templo. O casal tem um filha, Pamina, e após o nascimento desta, eles se separam tornando-se inimigos.
A narrativa começa com Tamino, um príncipe de terras distantes, convocado por Sarastro para participar dos Ordálios, uma espécie de prova espiritual e de auto-conhecimento, porém, no caminho, acaba adentrando o território da Rainha e conhece Papageno, um halfling pássaro. O rapaz percebe o modo como o Papageno e outros de sua espécie são tratados e não gosta nada disso, mas é pego pelo encanto da Rainha que lhe faz uma proposta: sua filha e herdeira foi sequestrada por Sarastro e se Tamino conseguir resgatá-la, se tronará seu marido e futuro rei, para que ele tenha um resultado satisfatório em sua missão, ela lhe dá "a flauta mágica", um instrumento que guarda os mensageiros da Verdade e pode ser útil em sua jornada.
Nas terras de Sarastro, Pamina descobre o fato do mesmo ser seu pai e fica chocada e os conflitos internos começam a aparecer, pois as doutrinas de seus pais são muito diferentes.
Quando os dois jovens se encontram é lhes dava a oportunidade de enfrentarem os Ordálios juntos, Papageno, acompanhante do príncipe, também enfrentará os testes e ganhará, se passar, o coração de Papagena, dama de companhia de Pamina.
Essa história fala muito a respeito da busca pela liberdade, igualdade e fraternidade (soa familiar?) e é bem visível a diferença de postura entre a Rainha da Noite e Sarastro o que já nos deixa mais ou menos a par do desfecho da narrativa.
Algo um pouco estranho e que, na minha opinião, se mostrou desnecessário, foi o teor sexual em várias passagens do livro, ficou um pouco sem propósito, pelo menos para mim.
Então é isso, gente, se você como eu sempre teve curiosidade de conhecer o enredo de A flauta mágica, essa leitura é uma ótima oportunidade.
Ótima Resenha!
ResponderExcluirAchei bacana que o livro parece ter muitas reviravoltas, se entendi bem a resenha =)
Gostei do plot da história do livro. Certamente entrará em minha lista de leituras do futuro!
Att
Obrigada!
ExcluirÉ um livro bem cheio de reviravoltas mesmo.
Oi, Andrea!
ResponderExcluirConheço por alto o enredo de "A flauta mágica", do Mozart, e seu conteúdo alegórico. Muito bom a autora ter romanceado a história, fazendo com que mais pessoas tenham acesso a ela. Deve ser bem estranho mesmo essas partes mais sexuais, só de ler a resenha já achei que não deve encaixar bem no restante da trama.
Beijos, Entre Aspas
É bem estranho porque se a gente procura as adaptações de A flauta mágica, todas são infanto-juvenis.
ExcluirOlá! Que pena que você acho que deve coisa desnecessária e sem propósito, teor sexual eu não costumo gostar em história nenhuma. O enredo de A flauta mágica parece ser interessante, não conhecia o livro foi bom conhecer através da sua resenha. Beijos'
ResponderExcluirTirando isso, o livro é legal e parece ser fiel a história original.
Excluirnão conhecia o livro, e não me chamou muita atenção, apesar da sua resenha maravilhosa. achei a capa linda! mas não fiquei interessada na história :(
ResponderExcluirQue bom que gostou da resenha e bem, se não gostou do livro, pelo menos assista um dia à ópera.
ExcluirOlá, tudo bem?
ResponderExcluirEu não conhecia o livro ou o autor, e confesso que a obra não me chamou muito a atenção. Mas estou acompanhando o blog e aguardo ansiosa as suas proximas dicas de leitura. Beijos
Oi, Faby, tudo bem sim e você?
ExcluirEsse livro não é mesmo muito conhecido e a maioria só conhece a Marion por As Brumas de Avalon. Em breve teremos mais livros legais =)
Bjss
Olá! Adorei o blog e a resenha está muito bem escrita, só tive dificuldade na leitura devido ao espaçamento, não é um crítica, mas se você desse espaçamento entre um paragrafo e outro facilitaria muito a leitura.
ResponderExcluirSobre o livro não conhecia e faz totalmente meu estilo, hoje visitei vários blogs e esse é meu último comentário do dia. Fico feliz porquê ao menos peguei uma boa dica de leitura.
By Patty (Viagens de Papel)
Oi, Paty, que bom que gostou da resenha!! Espero que encontre o livro, ou assista à ópera.
ExcluirConselho anotado.
Bjss
Talvez esse tipo de leitura me interesse mais futuramente, mas pelo menos essa narrativa não me chamou atenção.
ResponderExcluirBeijos
Viviana
Que pena.
ExcluirBjss
Oiii, tudo bem?
ResponderExcluirAchei realmente interessante e bacana de trazer uma obra dessas, quem sabe futuramente eu possa ler e me agradar.
Beijinhos da Morgs!
Olá!
ExcluirEspero que goste!
Bjss
Nossa, parece um livro meio pesado, né? Não sei se teria cabeça para ler ele.
ResponderExcluirÉ o teor da história é bem pesado, não entendo porque a ópera é produzida para público infanto-juvenil na maioria das vezes.
ExcluirNossa, sério, teor sexual? Que estranho, sempre achei os livros da Marion bem sem sal quanto a isso, isso que eu já li uns 8 livros dela. Já Diana L Praxton (acho que se escreve assim), já coloca bastante sexo na trama e da umas apimentadas bem pegadas, o que torna a narrativa um pouco cansativa, eu acho. Mas, quem sabe uma hora eu leio, não é mesmo? Estou baixando os ebooks da série DarkOver! http://murysdiary.blogspot.com.br/
ResponderExcluirSim, tem umas cenas e divagações das personagens que são beeeem estranhas... Enfim, achei fora de contexto. Nunca reparei muito nessa questão nos livros das autoras. Também tenho vontade de ler a série DarkOver, mas confesso que o número de livros me assusta um pouco
ExcluirOi, Andrea ^^
ResponderExcluirBom, achei o enredo um pouco confuso de se entender, os nomes dos personagens não ajudam em nada, infelizmente. Mas daria uma chance para obra em algum momento futuro.
Fico decepcionado quando vejo cenas desnecessárias em enredos porque parece que estão enchendo linguiça ou querendo a qualquer custo entrar num gênero literário que não é o foco. :(
Mas fico feliz em ver que uma autora se inspirou em Mozart para criar o seu enredo, ele deve estar se revirando no túmulo de tanto orgulhoso e gratidão.
Parabéns pela resenha, Andrea. Gostei de saber através das suas impressões que híbridos de qualquer animal existe no enredo criado pela Marion. ^^
Bjs
Oi, Bruno.
ExcluirRealmente, vi muitas resenhas no Skoob reclamando de que o livro é confuso, mas só achei confuso o prólogo, por incrível que pareça, o restante da obra é bem tranquilo.
Que bom que gostou da resenha!! =)
Bjss
Olá Andrea, tudo bem?
ResponderExcluirEntão, eu tenho As Brumas de Avalon da autora Marion Zimmer Bradley, mas talvez eu não leia, pois tomei conhecimento que a autora, assim como o marido, eram pedófilos e inclusive, a filha deles foi abusada, tomei desgosto, rejeição pela autora.
Eu achei a sua resenha bem escrita e o livro pesado, não pretendo ler!
Bjuss
Entendi.
ExcluirBjss
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirParece um bom livro, e gosto de histórias que falam sobre a busca da igualdade e tudo o mais.
Bjs
Olá, é bem legal mesmo!
Excluir=)
Bjss
Olá, tudo bem? Não conhecia o enredo de A Flauta Mágica, mas fiquei bem curiosa por ela e pelo romance que tem no livro. Confesso que essa questão de teor sexual me pegou, mas não me impede de tentar. Dica anotada!
ResponderExcluirBeijos,
diariasleituras.blogspot.com.br
Indico que leia o livro e assista à ópera quando puder, é uma história muito boa!
ExcluirBjss
Realmente parece ser uma historia curiosa ainda mais por ser adaptação de uma ópera, mas confesso que a historia é muito fantasiosa de um nivel que não entraria na minha cabeça
ResponderExcluirSim, é uma história bem fantasiosa, mas tem muita simbologia também, vale a pena assistir a ópera pelo menos =)
ExcluirOi.
ResponderExcluirsobre a questão do teor sexual, não sei o que dizer, pois não li a obra, às vezes, que parece sem sentido, faz todo o sentido, mas, como disse, não li a obra. Sobre o enredo, gostei bastante e quero ter a oportunidade de ler o livro.
Sinceramente, não gostei do teor sexual porque ele meio que objetificou algumas personagens femininas, por isso achei desnecessário. Espero que possa ler esse livro um dia e tirar suas próprias conclusões =)
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