Olá, pessoal! Não sei vocês, mas depois de todas as experiências que tive com esse autor, percebi que o terror que o consagrou não me convence, mas acho que ele faz narrativas ótimas apenas com o suspense algo que particularmente me cativou muito e esse livro ajudou a reforçar essa opinião.
Em Cujo, ou Cão Raivoso, dependendo de sua edição, conheceremos várias histórias entrelaçadas ao cachorro que dá título à obra e acaba contraindo o vírus da raiva e as consequências assombrosas disso.
Primeiro, temos a inserção de um certo elemento fantástico que é uma espécie de assombração na casa da família Trenton, protagonista da história. O filhinho do casal, Thad, tem absoluta certeza de que um monstro vive em seu armário e o narrador vai nos explicar que aquela casa pertenceu mesmo a um serial killer que dez anos antes matará muitas mulheres da região, mas os pais do menino pensam que isso é apenas "coisa de criança", afinal, eles também estão passando por grandes dificuldades: Vic, o pai, está com o emprego por um fio e Dona, a mãe, traiu o marido e não consegue se livrar do amante possessivo.
De outro ponto de vista, conhecemos a família dona do cachorro Cujo e vemos como eles têm sérios problemas, pois o pai é um alcoólatra extremamente agressivo e abusivo com esposa e filho. Está lançado o clima da narrativa que King tanto gosta de arquitetar: de um lado uma família padrão tendo seu "sonho americano" destruído, do outro uma família desfuncional com membros tentando fugir disso e no meio, um cachorro São Bernardo gigantesco que por má sorte do destino contrai raiva e acaba destruindo ainda mais a vida dessas famílias, antes tão distantes e agora unidas por uma série de desgraças.
Essa leitura foi boa, apesar de não tão instigante quanto Misery, mas gostei da história e fiquei muito mal com o desfecho, porque Stephen King não teve nenhuma piedade aqui, achei desnecessário, porém, isso não tira o mérito de Cujo de ser um romance muito bom e bastante envolvente.
Primeiro, temos a inserção de um certo elemento fantástico que é uma espécie de assombração na casa da família Trenton, protagonista da história. O filhinho do casal, Thad, tem absoluta certeza de que um monstro vive em seu armário e o narrador vai nos explicar que aquela casa pertenceu mesmo a um serial killer que dez anos antes matará muitas mulheres da região, mas os pais do menino pensam que isso é apenas "coisa de criança", afinal, eles também estão passando por grandes dificuldades: Vic, o pai, está com o emprego por um fio e Dona, a mãe, traiu o marido e não consegue se livrar do amante possessivo.
De outro ponto de vista, conhecemos a família dona do cachorro Cujo e vemos como eles têm sérios problemas, pois o pai é um alcoólatra extremamente agressivo e abusivo com esposa e filho. Está lançado o clima da narrativa que King tanto gosta de arquitetar: de um lado uma família padrão tendo seu "sonho americano" destruído, do outro uma família desfuncional com membros tentando fugir disso e no meio, um cachorro São Bernardo gigantesco que por má sorte do destino contrai raiva e acaba destruindo ainda mais a vida dessas famílias, antes tão distantes e agora unidas por uma série de desgraças.
Essa leitura foi boa, apesar de não tão instigante quanto Misery, mas gostei da história e fiquei muito mal com o desfecho, porque Stephen King não teve nenhuma piedade aqui, achei desnecessário, porém, isso não tira o mérito de Cujo de ser um romance muito bom e bastante envolvente.
Oi! Tudo bem?
ResponderExcluirSinceramente, nunca classifiquei nenhum livro que eu li do King como terror. Em nenhum deles eu senti medo de verdade, apenas suspense e tensão.
Achei super interessante essa premissa de Cujo e já me cativou logo nas primeiras linhas da resenha.
Bjs!
-Ricardo, Blog Lapso de Leitura
Ai, Ric! Eu também não! Não consigo enxergar terror, ou ter medo das narrativas dele!
ExcluirEsse livro é muito bom, mas Misery continua sendo melhor! kkkkkkkkk
Bjss