Olá, pessoal! Hoje, vamos falar de um livro que li no final do mês passado, mas que não tive como encaixar a resenha no mesmo por causa da quantidade de coisas que li e assisti em março.
Me impus, no ano passado, a leitura de algumas obras icônicas de H.G. Wells. A primeira foi O homem Invisível, livro que dividiu um pouco minhas opiniões e apresentou-me ao estilo de seu autor. Em A Guerra do Mundos, tive essa mesma reflexão, o livro chegou a mim de uma forma superestimada e acabou por me desapontar um pouco...
A história começa em algum momento entre o final do século XIX e início do XX e, através de um narrador-personagem sem nome, descobrimos que a Terra terá uma "ligação" com seu vizinho, Marte, e talvez, os habitantes desse planeta não sejam da maneira como imaginamos...
O narrador nos explica que os possíveis motivos do "ataque" dos marcianos à Terra seriam as nossas condições climáticas mais bem favorecidas, porém, com o desenrolar dos fatos, descobrimos que os marcianos queriam outra coisa de nós...
Pois bem, Marte ataca a Terra sem mais nem menos e é instaurado o caos: de um lado, temos os cientistas que são os primeiros a morrer, de outro, os céticos e alienados que só acreditam no ataque quando já estão sendo evacuados de suas casas e cidades, as pessoas como nosso narrador que não são cientistas, mas se mantêm informadas e, ainda, os fanáticos que acreditam serem os marcianos os "agentes" de Deus, algo que nosso narrador simplesmente não admite e refuta com veemência:
[...] " - Seja um homem! - disse-lhe. - Você está fora de si! Para que serve a religião se fraqueja nas calamidades? [...] Deus não é um agente de seguros. [...] p 87.
A impressão que tive é de que a intenção do autor foi trazer uma discussão entre até onde a ciência, a religião e ceticismo alienado têm respaldo e são verossímeis. Ao que parece, em poucos momentos...
Disse no início dessa postagem que essa leitura foi superestimada e isso porque tinha grandes expectativas nela, queria muito gostar da narrativa, a temática é incrível, mas não consegui, arrastei a leitura de um livro tão curto por quase uma semana... Isso vindo de mim... É simplesmente a prova capital de que, até agora, eu e o sr. Wells ainda não nos entendemos plenamente... Ainda tenho mais dois livros desse autor que quero ler... Quem sabe não é mesmo?
Acredito que o que não me deixou conectar-me com a história foi a descrição, (sendo esta completamente plausível, afinal, o livro foi publicado em 1898 e fala sobre marcianos...) a narrativa parecia não progredir, me senti presa dentro desse livro, algo que não gostei nem um pouco, mas se você é fã de ficção científica, dizem, esse livro é obrigatório.
Li esta obra há muitos anos, é sem dúvida um clássico da ficção científica, com a curiosidade de ter sido adaptado ao rádio com resultados de gerar pânico no ouvintes. O que é mais interessante na obra é o facto de os homens organizados não terem sido capazes de superar a invasão mas os alienígenas terem sucumbido por não serem imunes a uns micróbios.
ResponderExcluirQuanto ao livro O deus das pequenas coisas, tem uma estrutura bem original não é bem uma saga familiar como a do Tempo e o Vento de Érico Veríssimo (magnífica obra brasileira) nem a dos Buddenbrooks de Thomas Mann (excelente livro deste prémio Nobel alemão), mas é uma obra muito poética, com momentos duros, mas mesmo assim muito bela e que cruza culturas tão díspares como a ocidental e a indiana. Vale a pena ler.
Coloquei este seu blogue no meu agregador de blogues de modo a seguir o que por aqui se vai publicando.
De fato, é até engraçado o modo como a humanidade ficou de pés e mãos atadas e se salvou por um mero acaso. Achei essa crítica do autor ao cientificismo maravilhosa! Quanto ao O Deus das pequenas coisas, pretendo lê-lo ainda essa ano e adorei a indicação da obra de Thomas Mann! Obrigada pelo comentário e bem-vindo!
ExcluirNão conhecia essa obra, adorei a resenha e o blog, primeira vez aqui e já ganhou mais uma leitora. Beijos. Te convido a conhecer meu cantinho.
ResponderExcluirVisite: http://carpediemmica.blogspot.com.br/
Obrigada! Que bom que pude trazer uma indicação inédita para você! Bem-vinda!! E pode deixar que vou visitar seu blog! *___*
ExcluirOi, Thalita! Acredita que nunca vi esse filme!? Vou me programar para assisti-lo nesse fim de semana! =D
ResponderExcluirObrigada pelo comentário, bjss
Fiquei com vontade de ler esse livro, mas antes pretendo ler O Homem invisível, pra ter mais um livro lido no meu desafio. Ótima resenha :D
ResponderExcluirblogleitorit.blogspot.com.br
Já li O homem invisível e pretendo ler, nesse mês, A máquina do tempo, do mesmo autor. Espero ter uma experiência melhor do que com os outros... Obrigada pelo comentário!! *_____*
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