Olá, meus queridos! Continuando minha mini saga por biografias de filósofos que me interessam, vamos falar do segundo filósofo que me fez prestar mais atenção à Filosofia e a utilizá-la em vários momentos de minha profissão (o primeiro é Hegel) e eu sou um pouco suspeita para falar porque me identifico bastante com os pensamentos desse cara...
Arthur Schopenhauer nasceu em 22 de fevereiro de 1788 na Polônia e desde o início de sua vida já prometia ser uma grande figura, apesar de durante boa parte desta não ter sido reconhecido por seu trabalho e ter visto meu queridinho Hegel como rival.
"Schopenhauer [...] deixa muito claro que considera o mundo e a vida que nele vivemos uma piada de mau gosto."
Com essa citação já dá para perceber que o criador do Pessimismo que muito influenciou meu querido, queridíssimo Machado de Assis, de fato, colocava de maneira prática tudo aquilo que pensava e escrevia.
Tal como Marx, Schopenhauer também teve uma vida errante e boêmia, no entanto, este era bem misógino e seu preconceito contra as mulheres vinha de sua relação conturbada com a mãe ( que na época fazia muito mais sucesso do que o filho como escritora) e ele simplesmente não aceitava que ela com seus romances de costumes fosse famosa e reconhecida em quase toda a Europa e ele, um grande pensador (não existia a palavra humildade no dicionário desse homem) ficasse à margem da sociedade intelectual da época.
[...] "o mundo é indiferente ao nosso destino - não é de propósito que ele nos frustra."
Durante toda a vida, envolveu-se em pequenos escândalos por causa de sua casmurrice e ficou muito conhecido por seus conterrâneos por isso. Agora, acho que Machado quis fazer uma homenagem a ele ao criar a personagem Bentinho de Dom Casmurro, são muitas semelhanças para ser mera coincidência!
[...] "Deveria um músico sentir-se lisonjeado com o aplauso entusiasta da plateia, se soubesse que eram quase todos surdos?"
Como no livro anterior, este trouxe um apanhado conciso do que foi a vida desse grande autor e de quem ele foi e como as pessoas o viam em seu tempo. Não há grandes reflexões sobre o Pessimismo, apenas algumas notas dizendo o quão cativante é sua escrita, diferente do autor desta... De minha parte, já tenho como certa a leitura de A arte da escrita, agora, quando, é uma outra história...
Beijo, beijo...
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